Esse termo que é o mais popular dentro do mundo do Neurobusiness e que foi base para as primeiras pesquisas mercadológicas do mundo utilizando os processos inconscientes de decisão de consumo.
Os primeiros ensaios sobre pesquisa nesse sentido, surgiram em 1994 quando pesquisadores de Harvard quiseram entender o que se passava na mente das pessoas enquanto assistiam uma propaganda na tv, para isso usaram o Eletroencefalograma o EEG e o que descobriram surpreendeu a todos.
Em 2002 surgiu o primeiro livro do mundo sobre o tema, chamado Neuromarketing, escrito por Patrick Renvoisé e Christophe Morin, e em 2004 o Pesquisador Dinamarquês Martin Lindstron, iniciou o maior estudo de Comportamento de consumo do mundo, usando as ferramentas e conceitos dos Neuromarketing, o que consumiu 3 de sua vida e 7 milhões de dólares. E foi a partir desse estudo e de muitos outros, que muitas dessas descobertas passaram a direcionar decisões de campanhas e a escolhas de elementos visuais para deixar as propagandas mais ‘vendedoras’ e os clientes mais engajados com suas marcas preferidas.
Um exemplo é a descoberta que rituais de consumo são fundamentais para que marcas peguem e que descrever ou mostrar determinadas ações como ‘chupar limão’ pode fazer a pessoa sentir o azedo do limão em sua boca, desencadeando memórias afetivas que podem influenciar positivamente as decisões de compra.
Uma das vantagens da pesquisas de neuromarketing em detrimento das outras é que ela precisa somente de 10% da amostra tradicional, por ser muito mais precisa e conseguir respostas 100% honestas das pessoas, o que torna qualquer pesquisa absurdamente mais barata e totalmente precisa.
E como em toda pesquisa, é necessário ter um instrumento de coleta que pode ser um questionário ou um formulário, com perguntas abertas ou fechadas, entre outros.
No neuromarketing também são usadas perguntas ou estímulos, como áudio, vídeo, imagens ou situações reais, porém a resposta não é marcada com X ou verbalizada para o entrevistador, pois ela não é imputada pelo entrevistado. Podendo a resposta ser extraída a partir de diversos instrumentos.
No caso do Eletroencefalograma, EEG, ele é colocado na cabeça do entrevistado para captar suas ondas cerebrais para indicar o que ele está sentindo, ou seja, o que está respondendo, frente aquele estímulo, sem que ele abra a boca ou faça algum tipo de sinalização não verbal.
Com esse equipamento buscamos entender se a resposta a cada estímulo possui valência positiva ou negativa e se a pessoa se ativou ou não ativou, ou seja, se ela agitou ou não, nos ajudando a entender se a pessoa gostou ou não, se ela está dizendo sim ou não, juntamente com a intensidade desse gostar ou não gostar.
O maior pesquisador do mundo e pioneiro nas pesquisas de neuromarketing, o Dr. Pradeep, fundador da Neurofocus, criou um conjunto de 3 parâmetros neurométricos com base para descobrir se uma propaganda vai dar certo ou não. São eles, o Nível de Atenção, Envolvimento Emocional e a Retenção da Memória.
Por todo o mundo o neuromarketing e as outras áreas do neurobusiness tem crescido em publicações científicas, livros e novas pesquisas para nos ajudar a entender como as pessoas decidem, quais seus critérios para decisão e o que podemos considerar na hora de criar o produtos ou serviços de sucesso.
Já são milhares de empresas pelo mundo fornecendo treinamentos, consultorias e pesquisas através do neuromarketing. Nós aqui na infinity, já atuamos nesse mercado há 6 anos e já são muitas empresas renomadas como Coca-Cola, Hersheys, Microsoft, Facebook, Volvo entre outras a usarem esse conceitos, contrariando o que muita gente ainda considera ser uma modinha.
Portanto, se você ainda não está estudando neurociência aplicada à negócios, recomendo que corra para não ficar de fora, porque os próximos anos serão decisivos para construção de um mercado com foco no cliente o que a administração e o marketing tradicional não conseguiram até agora.
Um grande abraço! Tiago Cavalcanti Tabajara CEO Infinity Neurobusiness School
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